A POESIA PRESENTE NA BIENAL DO LIVRO

 

A poesia se fez presente na Bienal do livro.





    Em meio ao turbilhão – que não diria estéril – de leitores e visitantes da XIV BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁ, a poesia se fez presente. E se fez ouvida pela voz dos declamadores do Clube de Poesia Conversa.

Entre os corredores apertados e apinhados de pessoas que garimpavam uma obra literária entre as expostas nas prateleiras ou gritadas pelo sistema de som; num dos milhares de estandes, precisamente no estande 91, sobressaíam as vozes melodiosas e ritmadas de alguns homens e mulheres que, em leituras, expressavam sua paixão pela poesia e aguçavam a sensibilidade dos que por ali passavam.

 


Elegantes em seu uniforme do clube, que incluía um cachecol, os poetas recitavam belos poemas. Uma moça que vestia gibão, em elegante performance, entoava o poema musicado que ela cantava e encantava com os versos de “vaca estrela e boi fubá”, do eterno Patativa do Assaré. Outros atacavam com poemas autorais e de autores aclamados como Mário Quintana, Drummond, Vinicius, Manoel de Barros e outros gigantes da poesia nacional.

 


O Clube de Poesia Conversa é formado por membros de um clube de Leitura de mesmo nome. São leitores, escritores, poetas e acima de tudo, apaixonados pela literatura. Coordenado pelas escritoras Rosa Morena, Lucirene Façanha, Lúcia Medeiros e pelo poeta Emanoel Figueredo, o grupo é diverso em estilos e agrupa diferente gerações. Aproxima poetisas de grande experiência como Eudismar Mendes das muitíssimo jovens e igualmente talentosas Cris Menezes, Priscila Cavalcante e Gabrielle Lima. Também abrange artes diversas: o teatro, com as atrizes Priscila e Luíza Pontes e com o multiartista Solysmar Oliveira, que além de escritor é artista plástico.

 




Em sua primeira apresentação pública, o Clube de Poesia Conversa – e aqui faço uso do termo utilizado por seu “converseiro - mor”, Emanoel Figueredo – fez-se um oásis, que só a literatura proporciona, diante da correria e das urgências da vida prática. Sorte dos que puderam apreciá-lo. Mas com toda certeza, ainda virão muitos bons momentos poéticos proporcionados pelo grupo.

    

    Orgulhosamente faço parte desse clube de leitura, que estará reunido amanhã, dia 10/12, na Vila das Artes, para mais um encontro bimestral, durante o qual será compartilhada a leitura da obra A desumanização, de Valter Hugo Mae.

2 Comentários

  1. gratidão em meu nome e pelo clube. suas palavras nos enche de orgulho, por ser um dos nossos. nos engrandece.

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  2. Que lindo a atuação do grupo Conversa.Espero sarar rápido para voltar a este abençoado grupo.

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